[:pt]Esta foi uma excelente semana para o nosso país, com a celebração de Portugal e das Comunidades no dia 10 de Junho, e a escolha de Portugal como um dos líderes mundiais no acolhimento e integração de imigrantes, de acordo com o estudo internacional do MIPEX. Apesar da crise, Portugal subiu o ranking par um extraordinário segundo lugar.
A avaliação de Portugal na quarta edição do MIPEX é apresentada hoje na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, mas a lista comparativa e ordenada de 38 países só será conhecida na totalidade no próximo dia 30, em Bruxelas.
O acesso à saúde, educação e habitação permanente ressaltam no estudo como os menos positivos, enquanto emprego, luta contra a discriminação, acesso à nacionalidade e reunião de famílias conseguem as pontuações mais altas.
Portugal atinge uma pontuação de 75, subindo um ponto em relação ao último estudo, realizado em 2010, graças a melhorias como sistemas de proteção a vítimas de violência doméstica e programas de emprego.
Portugal é considerado no estudo como o país da Europa do Sul que mais bem combate a discriminação e promove a igualdade, mas refere que o baixo número de queixas (a rondar os 2,8 por cento da população) não significa que esteja tudo feito no que respeita a educar os imigrantes sobre os seus direitos e as leis existentes para os proteger.
No estudo, a Saúde é identificada como uma das áreas em que os imigrantes em Portugal têm mais dificuldades, por culpa da crise económica, que fez com que “encontrem mais obstáculos administrativos” e “serviços de saúde que dão menos respostas”.
Uma das áreas em que Portugal consegue mais pontos na análise do MIPEX é a integração dos imigrantes no mercado de trabalho: segundo números de 2011 e 2012, cerca de 28 por cento dos cidadãos não oriundos da União Europeia estavam desempregados , abaixo dos cerca de 33 por cento da média dos países analisados.
No MIPEX aponta-se Portugal como um dos melhores países no acesso dos imigrantes a emprego com igualdade de oportunidades e direitos, mas ressalva-se que é mais frequente haver imigrantes a trabalhar abaixo das suas qualificações e que não é tão fácil acederem a apoios sociais como subsídio de desemprego.
Em 2013, mais de 7.800 novos imigrantes chegaram a Portugal para se juntarem a familiares que já estavam no país, um número inferior a anos anteriores mas que mantem o país como um dos mais favoráveis à reunião de famílias.
O MIPEX avalia em 167 parâmetros a integração dos imigrantes em todos os países da União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Islândia, Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Noruega, Suiça e Turquia.
Fonte: adaptado de http://observador.pt/2015/06/12/portugal-segundo-melhor-pais-a-acolher-e-integrar-imigrantes/[:en]This week was a really great week for our country, as we celebrated Portugal and the Community of Portuguese-Speaking countries on the 10th of June, and just last week Portugal was chosen as the second best country in the world at welcoming and integrating immigrants, according to the MIPEX international study. In spite of the crisis, Portugal climbed the ranking to an extraordinary second place.
The evaluation of Portugal in the fourth edition of MIPEX was presented last week at the Fundação Calouste Gulbenkian, in Lisbon, but the final comparative list of the 38 countries will only be known on the 30th in Brussels.
Access to health, education and permanent housing are the less positive indicators in the study, while employment, the fight against discrimination, access to nationality and family reunion score the highest.
Portugal manages a total of 75, rising one point in relation to the last study carried out in 2010, thanks to improvements such as employment programmes and systems of domestic violence victim’s protection.
Portugal is considered in the study as the country in Southern Europe that is most effective in fighting discrimination and promoting equality, but also refers that the low number of complaints (approximately 2,8% of the population) does not mean that everything is done in terms of educating immigrants about their rights and the laws existing to protect them.
In the study, Healthcare is identified as one of the areas in which immigrants in Portugal have more difficulties, because of the economic crisis, that has made them “encounter more administrative obstacles” and “healthcare services with less answers”.
One of the areas in which Portugal scores higher in the MIPEX analysis is the integration of immigrants in the labour market: according to numbers of 2011 and 2012, approximately 28% of Non EU citizens were unemployed, under the 33 % average of countries analysed.
MIPEX points out Portugal as one of the best countries in immigrant access to employment with equal opportunities and rights, but it is noted that it is more frequent having immigrants working below their qualifications and that it is not so easy to access social support such as unemployment subsidies.
In 2013, more than 7.800 new immigrants arrived in Portugal to join family members that were already in the country, a number slightly under previous years but that keeps the country as one of the most favourable to family reunions.
MIPEX evaluates in 167 parameters immigrant integration in all countries of the European Union, Unites States, Australia, Canada, Iceland, Japan, South Korea, New Zealand, Norway, Switzerland and Turkey.
Source: adapted from http://observador.pt/2015/06/12/portugal-segundo-melhor-pais-a-acolher-e-integrar-imigrantes/[:]